segunda-feira, 7 de junho de 2010

Artigo Caetano Veloso--- debate em sala


Largo do Pelourinho
Artigo originalmente publicado no jornal O Globo, 09/05/2010

Caetano Veloso*
Quando disse a Leminski, no começo dos anos 70, que me encantava a recuperação do Largo da Ordem, no centro de Curitiba, ele riu: "Você adora enganações feitas para a classe média." Respondi que adorava mesmo. Sempre à esquerda, Leminski via limpeza, iluminação, policiamento e restauração de prédios como maquiagem - e olhava com desconfiança meu interesse por Jaime Lerner, o então prefeito da cidade que fora indicado pelo governo militar. Eu odiava o regime - e desprezava os que chegavam ao poder em acordo com ele. Mas não via o Largo da Ordem como enganação. Bem, talvez se pudesse dizer que aquilo se dirigia à classe média. Mas eu ri ao dizer diante da cara do poeta: "Eu sou classe média." O que de fato pensei foi: se se fizesse algo assim com o Pelourinho, o Brasil decolaria - ou estaria mostrando que já decolara. Era sonhar demais.
Ainda nos 70, os sobrados da área estrita do Largo do Pelourinho foram restaurados. Lembro duas reações negativas: Candice Bergen e Décio Pignatari. Em ocasiões diferentes, ouvi de ambos: "Parece a Disneylândia." Eu próprio, diante das tintas plásticas usadas, apelidei o novo Pelourinho de Giovanna Baby. Mas a verdade é que, tendo crescido em Santo Amaro, eu não achava artificial uma rua com casas antigas pintadas com tintas novas: era o que acontecia ali a cada fevereiro, mês de Nossa Senhora da Purificação. Achei que Candice e Décio pensavam que casa velha tem que ter limo e reboco caindo. Décio, de Sampa, queria velharia mais "autêntica". Candice, de Los Angeles, reviu o que expõe a artificialidade de sua terra natal: Disneylândia. Já eu só via o esboço de realização da promessa do Largo da Ordem.
Nos anos 90, toda a região do Pelourinho ganhou o tratamento que eu imaginara utópico em 1972. Há queixas contra os métodos usados para a retirada dos moradores. Há a frase bonita de Verger: "Devia se erguer no Pelourinho um monumento às putas." Elas é que mantiveram de pé esse pedaço da cidade. Em 1960, vendo a harmonia de formas exibida em matéria deteriorada, eu me sentia fascinado também pela degradação dos habitantes. A prostituição mais anti-higiênica manteve os sobrados de pé. Casas sem moradores caem. As do Pelô exibiam as marcas da decadência da humanidade que as povoava e as mantinha erguidas.
Há a frase bonita de Verger: "Devia se erguer no Pelourinho um monumento às putas."
ACM é um nome que se evita - a não ser que se queira xingá-lo ou adulá-lo, (na foto, no 2 de julho de 2003, recebendo homenagens de baiana estilizada pela Bahiatursa). Medir objetivamente seu legado é anátema. Tou fora. Truculento, vingativo, populista, Antônio Carlos Magalhães era o tipo de político de que desejei ver a Bahia e o Brasil livres. Fiz-lhe sempre oposição. Cantei nos comícios de Waldir Pires, que se elegeu governador. Mas Waldir uniu-se com parte da oligarquia rural que odiava ACM desde sempre. O vice de Waldir era um representante dessa oligarquia. Waldir mal esquentou a cadeira: saiu para tentar ser vice na candidatura furada de dr. Ulysses. ACM voltou em glória nas eleições seguintes.
A essa altura, ele já tinha feito as avenidas de vale (um projeto de 1942), ligando entre si partes distantes da cidade (outrora com tráfego apenas nas cumeadas). E atraído quadros de alto nível técnico. Na sua volta, retomou os trabalhos do Pelourinho, que floresceu.


O escolhido para dirigir o projeto foi o antropólogo Vivaldo da Costa Lima. Vivaldo, cujo amor pela cultura do povo baiano não pode ser superestimado, não acolheria decisões malévolas. Seja como for, a restauração, com os atrativos para quem quisesse estabelecer negócios ali, mudou a cara da cidade. Jovens que até os anos 80 nunca tinham ido ao centro histórico lotavam os bares do Pelourinho. Isso deu ao baiano uma nova auto-imagem.
O atual governo do PT precisaria se posicionar de forma clara face ao legado de ACM. Sentir que talvez haja desprezo pelo Pelourinho deprime. A explicação dada é que as facilitações oferecidas aos negociantes que ali se estabeleceram são artificiosas. O secretário de Cultura, meu amigo Márcio Meirelles, é o responsável pelo destino da área. Diretor do Bando de Teatro Olodum, Márcio nos deu "Ó paí, ó!". O elenco que ele reuniu é um espanto de vitalidade. Mas, nesse e em outros espetáculos do grupo, o sarcasmo relativo à reforma do Pelourinho vinha colorir o ódio a ACM. Eu adorava a peça assim mesmo. Arte é coisa séria. Aquelas pessoas falando e se movendo daquela maneira estão, na verdade, mais sintonizadas com as forças que fizeram possível a recuperação do Pelourinho do que com a demagogia que por vezes se comprazem em veicular contra ela.
Depois vieram o Recife Velho, o Centro de São Luís, algo do Centro de São Paulo - e sobretudo veio vindo a Lapa. A iniciativa privada se achegou, a Sala Cecília Meireles dera a largada, o Estado entrou com o trato dos arcos, iluminação, policiamento - e temos uma mostra de como nos vemos nestes anos FH-Lula. O governo petista da Bahia deveria tomar o Pelourinho como uma joia a ser cuidada. Aproveitar o aproveitável de ACM -- e fazer melhor. Não é saudável fazer com os benefícios aos negociantes aderentes o que Ipojuca Pontes fez com o cinema ao acabar com a Embrafilme. Esse privatismo repentino soa suspeito. O abandono do centro histórico tem parte no aumento da criminalidade. Política para mim é isso. Capturar as forças regenerativas da sociedade e trabalhar a partir delas. Não se atar a facções ideológicas como a torcidas de futebol - nem, muito menos, a grupos de interesses inescrupulosos.
*Caetano Veloso, poeta, cantor , compositor e escritor, é baiano, de Santo Amaro da Purificação. Artigo originalmente publicado no jornal O Globo, 09/05/2010

TIC E URBANISMO


LOURENÇO MUELLER*
Num sistema econômico excludente ampliando progressivamente os índices de pobreza, convive-se hoje com um fenômeno típico da pós-modernidade, a chamada era digital, causado pela emergência das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), que excluem mais as pessoas, seja pela pobreza, seja pela resistência à mudança na aceitação dessa nova ordem e no aprendizado de procedimentos que permitam o acesso e contato a ambientes virtuais de conhecimento, ao ciberespaço.
As TIC permitem uma gama diferenciada de aplicações ao urbanismo e destaco duas: a reconquista do espaço urbano ‘perdido’ pelo habitante somada à inclusão digital das populações metropolitanas. Na verdade, a mudança produzida por essas novas práticas implica em mudança na própria natureza do espaço, que não é mais apenas físico, mas virtual, cibernético: um ciberespaço. A socialização do conhecimento pode ser feita em comunidades que podem ser cooptadas também “virtualmente”.
Victor Hugo e Henri Lefebvre, em distintas épocas, também pensaram a cidade como um texto. Seria uma questão dimensional? Se a cidade é um texto, a metrópole pode ser um hipertexto, que, em informática é um protocolo de recuperação de dados via computador que permite aos usuários fazer ligações entre informações através de uma variedade de vias e conexões. Os usuários podem organizar aleatoriamente a informação de um modo que esteja de acordo com as suas próprias necessidades. Se cada cidade já é ou está sendo transformada num banco de dados e sua acessibilidade feita através de um site de busca próprio, é lícito supor-se que quase tudo que é real possa ser feito ao nível digital.
A partir das TIC pode-se mapear e armazenar o conhecimento disseminado em bairros e outros assentamentos dispersos na região, utilizando história oral e outros registros narrativos, iconográficos, uma herança que não deixa marcas e permanece inédita no limbo de uma ecologia cognitiva desconhecida, mas geradora de uma cultura local pertinente e imaginária, cuja referência dota os habitantes de uma identidade que valeria a pena ser reconhecida, armazenada, datada, disseminada e discutida, como é o caso das festas de largo ou algumas práticas do cotidiano que estão a desaparecer.
Qualquer comunidade pode-se colocar diante de telão conectado à Internet e mediado por internautas inteligentes, treinados para a comunicação coletiva e a dinâmica de grupos. Criam-se ambientes e esses mediadores de rede mobilizam pessoas para investigarem juntos os assuntos de seu interesse ao mesmo tempo em que socializam esses assuntos entre os participantes. O deslumbramento de ‘navegar’ coletivamente pode superar todas as restrições, socializando as vantagens auferidas pelos poucos que têm acesso à rede apenas em suas máquinas solitárias.
Na diversidade das cidades está o gérmen de sua própria regeneração. Salvador pode ser considerada uma cidade decadente em muitos aspectos, mas é uma cidade viva, de extrema diversidade cultural, e possui a centelha de que fala Peter Hall, para reacender o seu fogo morto. A lógica do ciberespaço constitui-se num desafio que deve ser aceito pelos urbanistas.
Ermínia Maricato identifica o urbanismo se preparando para enfrentar novos paradigmas e pergunta se esses novos tempos vão repetir o processo de submissão à dominação econômica, política e ideológica inspirada em modelos de além-mar ou se esta nova matriz vai ser gerada pela práxis urbana.
Há 60 anos um grupo de intelectuais criou um movimento que é uma proposta de cidade que se autoproduz a partir dos seus habitantes, vivenciando a valorização do lúdico. A animação do espaço urbano impregnava esse movimento, conhecido como ‘situacionismo’, que inseria a arte nas cidades. Hoje, essa ‘construção de situações’ poderia se configurar em programas de computação capazes de gerar ciber-ambientes, espaços apropriados à vivência digital e real.
*Lourenço Mueller é arquiteto e urbanista

domingo, 6 de junho de 2010

Funciona assim mesmo....

"Serviços de Arquitetura"

Recebi por email, não conheço o "autor"

Devido à boa procura por nossos serviços e para facilitar à clientela o entendimento de nossos honorários, resolvi elaborar esta elucidativa tabela:
GERAIS:
- Dar um "palpite": R$ 400,00.
- Só "trocar umas idéias": R$ 600,00.
- Comprei uma chácara, só preciso de umas "orientações" no jardim: R$ 2.600,00.
- Eu vou lá só para pescar, tá quase pronta a pousada, mas quero discutir só um "detalhezinho": R$ 1.000,00. Fica numa ilha de fácil acesso: R$ 2.000,00. Com 03 dias a gente vai e volta: R$ 6.000,00.
- O piso que você especificou era muito caro, comprei outro, o pedreiro tá reclamando, dá uma passadinha lá para ver qual o "problema": R$ 500,00.
- A obra tá pronta, é só para dar umas "dicas" no jardim: R$ 1.800,00. E nas cores da fachada: R$ 1.000,00.
- Quero e tem que ser você!!!: R$ O dobro!!!
- Preciso só de um "quebra-galho", um "ajustinho": R$ O triplo (para desistir)!!!
- Tenho pressa, serviço prá ontem: R$ + 50%!!!
CASAS:
- Meu sobrinho já desenhou, só preciso de uma "olhada" no "projeto": R$ 3.000,00.
- Eu cuido de todo o resto, só preciso de um "rabisco da planta" e das fachadas: R$ 6.000,00.
- Nem "precisei" de projeto, já tô erguendo à casa, só quero uns "palpites": R$ 1.300,00.
- Já tô terminando a casa, tem umas coisas que queria mudar e depois só fazer o "desenho", pois o fiscal já passou na obra disse que tem uns recuos errados, não sei, e não aceitou o dinheiro que "ofereci"!!! : R$ 8.000,00.
- Foi um amigo meu que fez as "plantas", mas agora que ergui as paredes minha mulher não gostou, quer mudar umas "coisinhas": R$ 3.000,00.
- Minha mulher viu numa revista e quer fazer igual, "tá fácil", tem bastantes "fotos": R$ 8.000,00.
- Eu sei que o projeto já tá aprovado, mas minha cunhada deu uns palpites que a gente acha legal mudar: R$ 3.000,00.
- Tá certo que o projeto tá aprovado e a obra na metade, mas meu cunhado deu uns palpites muito bons (ele entende): R$ 5.000,00.
- Comprei a casa pronta, mas antes de mudar queria que você fosse lá comigo para ver se preciso "mexer" em "alguma" coisa: R$ 800,00. Minha mulher só quer mudar uns "detalhezinhos": R$ 1.800,00. Minha cunhada vai junto: R$ 2.500,00.
- Não, não precisa acompanhar a obra, é só dar uma "passadinha" quando a "gente" chamar: R$ 1.500,00
- Fiz o projeto com "outro", o "preço" dele era bom, mas preciso dar uma mudada numas coisas e não quero falar com ele "de novo": R$ 3.000,00. A casa já tá na metade: R$ 5.000,00. Se arrependimento matasse!!: R$ 8.000,00
- Quero que você "faça" minha casa, mas como sou muito seu amigo você vai só cobrar os custos, não é?: R$ 5.000,00. Como sou parente, você vai fazer um preço "para família": R$ 8.000,00. Afinal sou seu cunhado!!!: R$ 16.000,00!!!
- Tá certo que o projeto tá aprovado, mas fiz um churrasco lá em casa e mostrei o projeto para toda a família e para uns amigos...: R$ 5.000,00.
- Comprei uma fazenda e preciso fazer a sede, é simples, lá não tem que "por as plantas na Prefeitura" - é só os riscos: R$ 6.000,00. Só posso pagar em gado ou soja: R$ 8.000,00.
EDIFÍCIOS:
- Tô reformando o apartamento, quero que dê uma "olhadinha": R$ 800,00.
- Minha mulher não gostou do que o pedreiro e o encanador fizeram no banheiro, veja se tem como "consertar": R$ 1.500,00.
- É só uma "mudadinha", vou aproveitar a laje de cobertura do meu apartamento para fazer "tipo" duplex: R$ 5.000,00.
- Sei que já tá aprovado, mas é só uma mudança no prédio: o pavimento tipo vai passar de 2 para 4 por andar, o resto não muda nada!: R$ O mesmo preço!!!
- O projeto é "nosso" mesmo, e o prédio tá quase pronto, só queremos que você dê um "palpite" nas fachadas: R$ 3.500,00. A comissão de representantes do Condomínio quer uma reunião antes : R$ 5.000,00. Como? Só o "desenho" das fachadas tudo isso! Então tira o "desenho" e "só" diz as cores e o acabamento: R$ 5.000,00.
- A reforma do apartamento tá pronta, mas a cama do meu quarto não cabe junto com os armários, dá uma "olhadinha" para ver se tem como "acertar" isso: R$ 600,00.

MOBILIÁRIO URBANO



Os designers coreanos Sungwoo Park, Yoonha Paick, Jongdeuk Son, Banseok Yoon, Eunbi Cho & Minjung desenvolveram uma idéia simples e super prática para o nosso dia a dia nas cidades!
Afinal é horrível depois de uma chuva não poder mais sentar num banco na praça, não é mesmo? Agora com esse banco é só girar a manivela e: um banco seco!!!

excelente idéia de mobiliário urbano!!!

post via:
adgoodness


A primeira vista parece pessoas nadando em uma cidade submersa….mas não!!Trata-se de uma piscina com um fundo de uma foto aérea de uma cidade cheia de arranha céus.

Essa foi a iniciativa de uma agência Indiana (ogilvy & mather mumbai ad agency) .

Foi uma campanha de alerta contra os perigos do aquecimento global! O cliente é o HSBC!

DÁ UMA VONTADE DE NADAR!!!

ARQUITETURA= SAÚDE


Simples alterações no design e localização de escadas podem ajudar a combater a obesidade tornando edifícios mais amigos da atividade física, de acordo com um estudo liderado por Dr. Ishak A. Mansi em Louisiana.

Concluíu-se que alterar o design de escadas para encorajar o seu uso requer intervenções ao nível da arquitectura e legislativo para criar ambientes físicos que suportam atividade cotidiana.

Pesquisadores acreditam que encorajar pessoas a usar escadas em vez de elevadores ou escadas rolantes é uma boa aposta em aumentar a atividade física moderada e redução da obesidade.

A abordagem atual do design das escadas em articulação com a arquitectura de um edifício constitui o problema mais comum. Estas estão muitas vezes escondidas das entradas, sinalizadas apenas juntamente com saídas de emergência.

Arquitetos são desafiados a obedecer às regras de design, segurança e construção que focam segurança contra incêndios e acessibilidade limitando bastante a possiblidade de tornar as escadas um lugar mais convidativo.

Como receita de arquitetura e solução para este problema, o estudo aponta para música ambiente nas escadas, aumento da sua largura e diminuição do espelho juntamente com boa iluminação e ar condicionado.

Consideram também que agora é a hora de alterar a legislação da construção para incorporar preocupações de saúde e apoiar uma vida ativa.

O estudo foi publicado em June Southern Medical Journal.

AREA VERDE SP


É cada vez mais comum ouvir nos grandes centros urbanos que a área verde está diminuindo. No entanto, cabe entender, a princípio, o conceito de fato.

Área verde urbana é toda aquela em que há predomínio da vegetação arbórea. Estão, obrigatoriamente, inseridas na cidade. Praças, jardins e parques são alguns exemplos. Espaço livre, entretanto, tem diferente significação. Abrange um maior número de locais, pois a vegetação em questão, está situada em grandes espaços parcialmente ou integralmente implantados nos centros urbanos.

São Paulo apresenta 248.209,426 m2, deste apenas 45.258.909 m2 correspondem as áreas verdes. São 34 parques, 2785 praças e 710 áreas jardinadas. (Dados: www.prefeitura.sp.gov.br).

Apesar disso, ainda conhecemos apenas o Parque Ibirapuera, Villa Lobos, Aclimação. As praças, muitas vezes, são lugares invisíveis, que passam desapercebidos. Os canteiros, que são 759 na cidade, encontram-se em condições precárias, abandonados.

A preservação e a manutenção do espaço livre não depende só do governo, parte dele a utilização de verbas para a melhoria destas áreas. No entanto, a população é a principal responsável por elas. Não cabe apenas um cuidado da prefeitura se as pessoas não ajudarem a cuidar e continuarem com os mesmo hábitos antiverdes. Conscientização vem, primeiramente, da família e da escola, depois o governo. Não quero aqui tirar a responsabilidades dos governantes não, mas quero alertar que não são os únicos agentes com ação em uma sociedade.

LEIA o texto escrito por Humberto Maia Junior, colaborador do Estado de S. Paulo, a respeito dos impactos nas áreas verdes causados pela urbanização crescente nas cidades. Link:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071214/not

sábado, 5 de junho de 2010

ECOBAIRRO

Experiência baseada nas Ecovilas de Findhorn, Escócia, é implantada na cidade baiana, segunda do país a adotar a idéia
Com participação de dirigentes do Ecobairro São Paulo, primeira unidade do programa no país, o Ecobairro Salvador foi implantado em janeiro durante seminário na sede do Instituto Roërich da Paz e Cultura do Brasil, no Itaigara. O Roërich (www.roerich.org.br) é a organização criadora e gestora do programa no país.
O Ecobairro é baseado na experiência das Ecovilas, sistema de vida comunitária implantado em Findhorn, na Escócia. Cerca de 15 mil localidades rurais no mundo adotam o modelo. O Ecobairro é criação made in Brasil e única vertente urbana do programa escocês idealizado por Dorothy Maclean, Peter e Eillen Caddy, em 1962.
O projeto alicerçado nos princípios da cultura de paz e educação para o desenvolvimento sustentável busca estimular, nos bairros das grandes cidades, experiências vivas de sustentabilidade implantadas nas áreas rurais. As mudanças propostas devem alcançar as pessoas nas suas casas para que repercutam no bairro, na cidade, no planeta. Salvador é a segunda cidade do país a adotar a idéia. Brasília será a próxima.

STREET ART





O Street Art, cada vez mais tem sido algo frequente no nosso cotidiano, mas ainda não se tornou banal, somos ainda supreendidos com boas ideias e intervenções pertinentes. Alem do graffiti, o stencil é um mundo onde dá para se expressar de infinitas formas, basta ter criatividade, e as fotos que estão acima são um exemplo. Trabalhar em outros suportes alem da parede, fazer montagens, trabalhar com a gestalt, todos esses fatores enriquecem mais a intervenção urbana e ao mesmo tempo vai levando essa arte a um outro nivel, que só estando no dia a dia andando nas ruas veremos o que dará.

Vcs se lembram da intervenção no viaduto do chá em SP???

TORRES - ARQUITETURA ESPANHOLA







Rafael de La-Hoz Arquitetos é um conhecido escritório espanhol famoso por criar formas inusitadas em edifícios complexos, que contrastam a força do concreto com a leveza do vidro.
Recentemente os arquitetos entregaram mais uma de suas obras de arte, as Torre de Hercules, em Algeciras, Espanha.
Os cilindros de concreto de 100m de altura encarnam a força do herói grego Hércules com formas Olímpicas – do Olímpo e se unem por passarelas envidraçadas que dão leveza a construção destinada a escritórios e comércio.
Aos 80 metros do prédio, no último andar, um restaurante panorâmico será instalado e acima dele, num terraço pode se ter uma vista privilegiada do Estreito de Gibraltar.
Mais um grande marco na impecável arquitetura espanhola.