segunda-feira, 12 de julho de 2010

GREEN WHELL: PROJETO QUE ENGLOBA DESIGN, ARQUITETURA E URBANISMO


O GreenWheel (rodas Verde) é um modulo elétrico auxiliar de rodas que podem ser facilmente montados em qualquer bicicleta padrão. Foi o primeiro protótipo demonstrado pela Smart Cities em Setembro / Outubro de 2008. Do MIT.

No design da GreenWheel os elementos essenciais da mecânica e elétrica ficam instalados dentro do cubo modular em conformidade com as restrições de forma de uma roda de bicicleta padrão e pode ser instalado em qualquer bicicleta normal, não requer fios ou outras conexões físicas com outras partes da bicicleta, fornece uma combinação atraente de alto desempenho, alta confiabilidade e "baixo custo de fabricação". O design modular do GreenWheel também permite que seja personalizado para diferentes contextos e usos, sem alterar sua forma global.

O kit não altera a aparência da bicicleta ou a experiência de andar de bicicleta. Fornece discretamente uma ajuda quando e onde for necessário - por exemplo, quando enfrenta uma subida muito íngreme, quando o tempo estiver muito quente, e não quiser chegar suado ao destino, ou quando você simplesmente quiser continuar acompanhando a turma da pedalada sem se cansar. A GreenWheel entra em ação automaticamente quando você passar por isso, ela também corta quando você pedalar.

Suas Baterias utilizam a mais alta performance da tecnologia de lítio íon, e podem ser recarregadas em apenas 1-hora na tomada elétrica padrão 110V. Elas são duradouras, de confiança, e fornecem capacidade suficiente para andar um dia inteiro.
O GreenWheel é altamente eficiente, de baixo custo, e minimiza a emissão de carbono. Quando recarregado à noite, e operado em condições urbanas normais, ela consome menos do um dólar de eletricidade por dia.

O GreenWheel pode certamente ser usado como um elemento eficaz de projetos de bicicletas novas. Seu mais importante benefício, no entanto, é a conveniência de permitir adaptar-se a vasta frota existente de bicicletas, um verdadeiro upgrade. Com ela fica viável fazer ciclismo até em cidades montanhosas e cidades com climas quentes, onde o uso da bicicleta não é tão comum.

Outro barato é que a roda conta também como sensores e conexões Bluetooth, que se conectam a um smartphone montado no guidão. Assim, por meio de um aplicativo, o usuário pode verificar sua velocidade, direção e distância percorrida, além de configurar o quanto de energia deve ser devolvida para ajudar o ciclista, monitorar as condições do tráfego e da poluição atmosférica e rastrear outros ciclistas, e também operar a própria bicicleta para trocar marchas e travar as rodas para evitar furtos.
Para montar o equipamento, também é possível fazer a adaptação na roda original, apenas os raios deverão ser menores. O sistema pode ser instalado na roda dianteira, traseira ou em ambas.
Uma bike equipada com um GreenWheel tem uma autonomia de 40 Km. Mas se o ciclista der uma ajudinha e pedalar enquanto o motor elétrico funciona, ele poderá dobrar a distância percorrida. Isso é possível graças ao sistema que permite que a bateria seja carregada com o movimento dos pedais e com a corrente elétrica armazenada na bateria.
O GreenWheel (rodas Verde) é um modulo elétrico auxiliar de rodas que podem ser facilmente montados em qualquer bicicleta padrão. Foi o primeiro protótipo demonstrado pela Smart Cities em Setembro / Outubro de 2008. Do MIT.

No design da GreenWheel os elementos essenciais da mecânica e elétrica ficam instalados dentro do cubo modular em conformidade com as restrições de forma de uma roda de bicicleta padrão e pode ser instalado em qualquer bicicleta normal, não requer fios ou outras conexões físicas com outras partes da bicicleta, fornece uma combinação atraente de alto desempenho, alta confiabilidade e "baixo custo de fabricação". O design modular do GreenWheel também permite que seja personalizado para diferentes contextos e usos, sem alterar sua forma global.

O kit não altera a aparência da bicicleta ou a experiência de andar de bicicleta. Fornece discretamente uma ajuda quando e onde for necessário - por exemplo, quando enfrenta uma subida muito íngreme, quando o tempo estiver muito quente, e não quiser chegar suado ao destino, ou quando você simplesmente quiser continuar acompanhando a turma da pedalada sem se cansar. A GreenWheel entra em ação automaticamente quando você passar por isso, ela também corta quando você pedalar.

Suas Baterias utilizam a mais alta performance da tecnologia de lítio íon, e podem ser recarregadas em apenas 1-hora na tomada elétrica padrão 110V. Elas são duradouras, de confiança, e fornecem capacidade suficiente para andar um dia inteiro.
O GreenWheel é altamente eficiente, de baixo custo, e minimiza a emissão de carbono. Quando recarregado à noite, e operado em condições urbanas normais, ela consome menos do um dólar de eletricidade por dia.

O GreenWheel pode certamente ser usado como um elemento eficaz de projetos de bicicletas novas. Seu mais importante benefício, no entanto, é a conveniência de permitir adaptar-se a vasta frota existente de bicicletas, um verdadeiro upgrade. Com ela fica viável fazer ciclismo até em cidades montanhosas e cidades com climas quentes, onde o uso da bicicleta não é tão comum.

Outro barato é que a roda conta também como sensores e conexões Bluetooth, que se conectam a um smartphone montado no guidão. Assim, por meio de um aplicativo, o usuário pode verificar sua velocidade, direção e distância percorrida, além de configurar o quanto de energia deve ser devolvida para ajudar o ciclista, monitorar as condições do tráfego e da poluição atmosférica e rastrear outros ciclistas, e também operar a própria bicicleta para trocar marchas e travar as rodas para evitar furtos.
Para montar o equipamento, também é possível fazer a adaptação na roda original, apenas os raios deverão ser menores. O sistema pode ser instalado na roda dianteira, traseira ou em ambas.
Uma bike equipada com um GreenWheel tem uma autonomia de 40 Km. Mas se o ciclista der uma ajudinha e pedalar enquanto o motor elétrico funciona, ele poderá dobrar a distância percorrida. Isso é possível graças ao sistema que permite que a bateria seja carregada com o movimento dos pedais e com a corrente elétrica armazenada na bateria.
Muito interessante, que o ciclista consegue se localizar pela cidade, obter informações, em tempo real, de vários acontecimentos que podem influenciar em seu percurso. Esse projeto engloba design, urbanismo e arquitetura, pois interage com todos os três de forma dinâmica, inteligente e eficaz.

STEVE JONHSON E ARQUITETURA---IDEIAS, NOVAS IDEIAS....

Ninguém atua sozinho, mas todos sabem que estão participando de uma grande estrutura - essa união é que faz os fenômenos emergentes serem tão complexos. "Emergência é quando uma parte é mais inteligente do que a soma de todas as partes. É o que acontece quando você tem um sistema de componentes relativamente simples e eles interagem de formas simples", explica Steven Johnson, autor do livro Emergência - Dinâmica de Rede em Formigas, Cérebros, Cidades e Softwares (Jorge Zahar Editor, 2003). "E, então, alguma coisa acontece fora desta interação, e o resultado são sistemas complexos de estrutura e de inteligência, normalmente sem planejamento algum."
A cidade pode ser considerada como um “sistema emergente”, um “padrão no tempo” e, um sistema emergente é capaz de aprender. Portanto, a cidade se torna “mais esperta, mais útil para seus habitantes. E aqui, outra vez, a coisa mais extraordinária é que esse aprendizado emerge sem que ninguém tenha conhecimento dele”.
“quando se trata de um sistema emergente é preciso desistir de tentar controlar. É preciso deixar o sistema governar a si mesmo tanto quanto possível, deixá-lo aprender a partir de passos básicos”
Quem não se adequa se exclui e quem tenta liderar acaba frustado porque o sistema pede que as coisas sejam feitas de forma integrada, sem que haja uma única liderança, a quantidade de informações é muito grande e centralizar tudo isso seria impossível.

Hoje em dia, muito se fala em inovações e ideias inovadoras, parece que todo mundo quer ter ideias o tempo todo para ser considerado um criativo, um inovador e até um empreendedor.
Vejamos alguns conceitos-chave citados por Johnson sobre como ter boas ideias:
IDEIAS SÃO UMA REDE - Quando você tem uma ideia, acontece um novo tipo de configuração na sua cabeça. Ideias vêm de redes: rede de neurônios, rede de acontecimentos, rede de pensamentos, rede de sonhos e até rede de pessoas. Uma ideia nunca é um fato isolado.
DICA LENTA E INTUIÇÃO – A maçã de Newton ou Eureka! de Arquimedes são lendas, são contos, podem ser até piadas. Não acreditem nestas epifanias geniais. Ninguém tem uma ideia mágica assim em um minuto, todas grandes e importantes ideias foram geradas depois de muito tempo, muito estudo e muita dedicação. Johnson chama isso de “dica lenta”: nossa cabeça deve digerir todas as dicas que passam por ela ao longo dos dias, lentamente. Devemos aprender a criar ambientes onde estas “dicas” possam florescer, conversar com pessoas que possam jogar mais adubo nessas “dicas” e assim ir formando a ideia dentro da nossa cabeça.
SERENDIPIDADE – Há muitos anos, este termo designava ideias surgidas ao acaso, descobertas fortuitas, como os casos de Newton ou Arquimedes. Hoje, este termo difícil e mais comumente usado em inglês – serendipity – fala de situações e ambientes propícios para a geração de ideias, já que sabemos que o acaso não é suficiente. Johnson cita como fator-chave de sucesso as pessoas (muitas delas). Quanto mais gente envolvida em uma mesma ideia, mais rica e assertiva ela será. Na ultima década, usamos muito uma palavra que resume bem isso: colaboração.
EXAPTAÇÃO – Este termo vem da evolução biológica dos seres. Depois, este termo foi transferido para o significado de qualquer ferramenta que é utilizada para uma outra função que não era sua função primária. Na web, temos milhões de exemplos desses: todas as comunidades virtuais, os e-commerces e os games são exemplos de exaptação do mundo offline para o online. Segundo Johnson, a melhor forma de incentivar a exaptação das ideias é juntar sempre o maior número de pessoas de áreas diversas e pesquisar nos mais variados campos, não se restringir à sua área de atuação. Aqui, ele enfatiza o poder dos ambientes multidisciplinares.
RECICLAGEM – Dando sequência ao conceito anterior, Steven disserta sobre a reciclagem de ideias: “espaços devem ser reciclados, devemos repensar constantemente o ambiente à nossa volta. Ideias são automaticamente reutilizadas quando se juntam novas pessoas a pensá-las. Informações vem do compartilhamento.”
Pensar em arquitetura associada a Jonhson, é pensar em adequar nossas idéias, estarmos sempre aptos e nos relacionando o tempo todo, buscando, estudando, para adubarmos nossa mente para fluírem novos projetos. Não há como projetar, sem conhecer outros projetos... Nossa mente necessita de conheceimento, nossa criação de colaboração.

Um pouco da arquitetura associada a tecnologia de informação

Com um mercado cada vez mais competitivo, as empresas construtoras de edifícios vêm buscando diferentes alternativas para tornarem mais eficientes seus processos de produção.Para atender às novas exigências criadas pela competitividade, as equipes de desenvolvimento de projeto vêm gradativamente incluindo um maior número de participantes de diferentes disciplinas, os quais precisam explorar e integrar suas especialidades com o objetivo de criar produtos cada vez melhores e capazes de se
diferenciarem dentre as alternativas oferecidas pelo mercado, além de proporcionarem
melhor subsídio de informações relativas à execução. Exemplo dessa tendência é a introdução de informações relativas ao processo de produção no detalhamento do produto, ou seja, elaboração de projetos voltados para a produção, passando a incorporar os conhecimentos de como construir ainda na fase de projeto.
A construção de edifícios, à semelhança de outros setores da produção industrial, já manifesta tendências dessa mesma natureza, ainda que de forma não muito coordenada.
A TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO
O computador surge como um instrumento facilitador ao dar suporte à exploração e integração dos conhecimentos, facilitando a elaboração do projeto, devido à velocidade de troca das informações.
Na opinião de SONNENWALD (1996), "as metodologias tradicionais de desenvolvimento de projeto não consideram a necessidade e a importância da comunicação; o novo processo de elaboração do projeto deve incluir diretrizes para o estabelecimento das regras e estratégias de comunicação entre os participantes, considerando as inter-relações existentes entre as diversas disciplinas de projeto".
Essa mesma opinião é ratificada por AUSTIN et al. (1994), ao afirmarem que o processo de projeto dos edifícios precisa ser planejado e controlado mais efetivamente e as técnicas tradicionais de planejamento não "casam" com a complexidade do processo de projeto, sendo necessário desenvolver uma abordagem para programação, coordenação e controle de uma equipe multidisciplinar.
Para isso, a tecnologia de informação deve ser vista como o "cérebro" e o "combustível" do processo de projeto, uma vez que a principal necessidade do mesmo é avaliar e processar as informações e, em seguida, transmiti-las para os diversos participantes, dando agilidade ao processo.
Na prática, muitas vezes, a falta de planejamento nesse processo resulta em informações insuficientes e inconsistentes para completar o objetivo do projeto; a manipulação do fluxo de informações parece ser a chave para organizar o projeto multidisciplinar de qualquer empreendimento com sucesso.
HAMMER; CHAMPY (1994) ratificam essa idéia, ao comentar que "a tecnologia de informação age como um capacitador, permitindo às organizações realizar o trabalho de formas radicalmente diferentes".
DAVENPORT (1993) aponta a tecnologia de informação como o mais poderoso
instrumento de mudança surgido no século 20. A impressionante capacidade dos computadores e das comunicações é um poderoso instrumento, em virtude de sua popularidade, e produz grande vantagens para as empresas; porém, tem sido pouco explorada. "Especialmente em componentes de hardware e de comunicações, as capacidades da tecnologia da informação cresceram mais depressa que as de outros recursos de tecnologia. Estamos apenas começando a compreender o poder da tecnologia da informação", conclui o autor.

domingo, 11 de julho de 2010

sustentabilidade, economia e sociedade


Level Green, Uma Instalação Permanente Sobre Sustentabilidade
por Nick Ellis


Level Green é o nome desta instalação permanente aberta ao público no Autostadt da Volkswagen em Wolfsburg, Alemanha. O projeto é dos estúdio de arquitetura J Mayer H em parceria com os designers da Art+Com, e explora o conceito de “sustentabilidade em relação ao meio ambiente, economia e sociedade”. As telas verticais sensíveis ao toque trazem informações sobre a montadora e seus esforços para se tornar mais ecológica.
O ambiente “orgânico” foi inspirado no desenho da marca de reciclagem de garrafas PET e é feito de madeira MDF com tratamento especial contra incêndios, tudo pintado com a mesma tinta acrílica usada nos carros da Volskwagen.

MESA COM LED


Mesa de centro com painel de LEDs
por Marcel Dias

Há certas criações que valem muito mais pelo estilo único e beleza do que por sua utilidade em si. É o caso dessa mesa de centro que possui um painel formado por 480 LEDs de alta luminosidade, além de 24 sensores infra-vermelho que detectam quando um objeto está em repouso em cima da mesa, acendendo os LEDs dando um efeito muito legal:

A mesa possui um interruptor para ligar/desligar na parte de baixo, e pode ser ligada em qualquer tomada comum de 110V. O detalhe é que o preço varia de US$1500,00 a US$2100,00 (dependendo do tamanho) o que eu achei pra lá de absurdo, por mais cool que a mesa pareça. É muita grana pra impressionar amigos ou a namorada (um jantar com pouca luz deve ser bem legal com essa mesa caríssima. Clique para ver mais duas fotos.

HOTEL FULL MOON



O projeto do Hotel Full Moon lembra muito a Estrela da Morte de Star Wars, pelo menos pelo ângulo da perspectiva acima. Ele tem o tem o formato de um disco com lados arredondados e um buraco em um dos cantos superiores, e de lado fica com uma aparência bem diferente.
O projeto do Hotel Full Moon foi criado pela empresa Heerim Architects para a cidade de Bakul, capital do Azerbaijão. Além do Full Moon, eles também tem outro belo projeto para a cidade, o Hotel Crescent, mas eu ainda prefiro o primeiro, por motivos óbvios!

Com os problemas gerados pelo aquecimento global, o nível do mar está subindo mais rapidamente do que se esperava. O derretimento das geleiras está acelerando este processo, provocando efeitos inquietantes. Pensando nisso, alguns designers já estão planejando o futuro e criando conceitos de como poderíamos ser obrigados a viver.
Este foi o caso da idéia dos arquitetos turcos Sinan Gunay e Mustafa Bulgur. Eles, ao invés de tentar criar soluções para deter o rápido elevamento do nível das águas, aceitaram este destino e pensaram mais acima, literalmente. A dupla criou um projeto significantemente chamado de "City(e)scape" (ou fuga da cidade). A proposta se trata de um novo cenário construído 70 metros acima do mar, anexado aos arranha-céus existentes, formando assim um novo terreno elevado.

A idéia não deixa de ter um pouco de desespero, simulando uma situação extremista para fazer sentido. O projeto se baseia na concepção de que quando o nível do mar se elevar, parte do chão da cidade de Nova Iorque será engolido, deixando os arranha-céus como pilares na água. Então, o City(e)scape aparece, propondo conectar-se entre estes edifícios num nível bem mais alto. Seria, basicamente, uma série de estruturas cúbicas enfiadas entre os prédios. As ruas elevadas também teriam vegetação, bem como áreas para cultivo de alimentos.

Só o tempo para dizer se o nível do mar vai se elevar a este ponto, se os humanos ainda vão estar habitando o planeta terra quando isto acontecer e se este projeto vai ser bem sucedido. São muitas ponderações para uma idéia que talvez nem saia do papel. Só resta aos curiosos esperar e conferir.

JANTAR ÀS ESCURAS




Imagina ir no restaurante e não ver nada... Não, não estamos num romance de Saramago, e sim em um retaurante que causa furor em Paris e agora em outros lugares do mundo. Esse restaurante fez tanto sucesso na cidade luz que agora já tem filiais em Londres, Moscou e Barcelona.

O princípio é simples e diferente: a proposta do restaurante é que seus clientes degustem a comida no escuro total, tendo como objetivo redecobrir a nação do gosto sem utilizar a visão, assim os clientes estão mais aptos a novas sensações.

Dans le Noir
Quanto custa:
De 29 a 35 Euros para o Menu
Endereço: 51, rue Quincampoix
Metro: Chatlet Les Halles ou Rambuteau
Tel : 01 42 77 98 04
Site : http://www.danslenoir.com